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Top 5 – Projetos para 2010

Carteira de motorista: Eu e o Yuri batemos um papo algumas semanas atrás e, quando tentamos nos lembrar de pessoas da minha faixa etária que não tem carteira de motorista nós só conseguimos pensar no Homem-Aranha e no nosso amigo Caio. O que é muito insólito, afinal, um deles é um personagem de ficção e outro é um cara capaz de escalar paredes, pressentir o perigo e lançar teias enquanto se pendura pela cidade. Por isso decidi que esse é o ano certo pra que eu me dedique a aprender como pilotar um veículo de quatro rodas, descubra o que é uma rotatória, descubra em que momentos eu devo buzinar (nunca?) e finalmente entenda como se desbloqueia aquela trava de porta para crianças. Se preparem para posts emocionados, histórias comoventes e para várias reclamações sobre a minha incapacidade de passar no psicotécnico ou sobre ser logicamente impossível lidar com três pedais tendo apenas dois pés.

Viajar mais: Fazendo uma análise minuciosa do meu histórico de deslocamentos geográficos eu concluí que aos 25 anos eu não só nunca saí da região sudeste como também nunca entrei em um avião (quanto mais estive dentro dele enquanto ele voava) e daí me veio a decisão de aproveitar o ano de 2010 para expandir meus horizontes geográficos. O projeto é utilizar os feriados prolongados e as minhas férias para conhecer as outras quatro regiões do país fazendo uso do fato de ter parentes, amigos ou apenas conhecidos caoticamente espalhados por aí. Ainda vou me decidir melhor quanto a datas e locais, mas planejo em 2010 conhecer novos lugares e pessoas, ouvir novos sotaques, brigar com novos taxistas, ser tapeado por novos vendedores ambulantes, audaciosamente indo aonde nenhum João Luis jamais esteve e preparando o caminho para o ambicioso projeto “Comic Con 2011”.

Escrever mais: Eu sei que eu fiz essa mesma promessa no final do ano passado e ela foi uma das únicas que eu consegui chegar perto de cumprir. O livro foi concluído, participei de alguns concursos literários, participei do Farrazine e até mesmo de outros blogs, além de atualizar esse espaço de forma bem freqüente (ou “patologicamente obsessiva”, se vocês preferirem). E em 2010 eu quero continuar nesse embalo literário cheio de animação, empolgação e alegria lisérgica (oi?!) tendo para tanto me matriculado em uma tradicional oficina literária do Rio (sim, aprenderei a consertar livros. É isso que se faz em oficinas literárias, certo? Clique aqui para complementar a piada sem graça) e começado a delinear vários projetos literários para o próximo ano. Só emoção, galera.

Malhar seriamente: Ainda que eu possa me gabar de ter faltado à musculação apenas uma vez durante esse ano (infelizmente essa falta aconteceu faz uns dois meses e me deixou tão envergonhado que eu não consegui mais aparecer lá), eu tenho plena consciência de que devo me dedicar mais aos exercícios físicos nesse novo ano, nem que seja apenas porque o meu estoque de piadas sobre estar ganhando barriga está se esgotando rapidamente.

Fazer cursos caóticos: Irei finalmente aprender a fazer bonecos com balões e fazer aquele curso de barman que eu sempre tive curiosidade. Sério. Sem sacanagem.

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Projeto Manhattan – Fase I

Como alguém já disse, conclusão é o nome que você dá ao momento em que fica cansado de pensar. E após alguns anos escrevendo, escrevendo e escrevendo, eu finalmente fiquei levemente de saco cheio do projeto do meu primeiro livro de contos e concluí que isso é um sinal de que ele está pronto. Tenho cerca de 30 contos, indo desde histórias de mortos-vivos até personagens de quadrinhos, mulheres de franja, ex-namorados vingativos e viagens ao Japão, e acho que finalmente atingi o nível necessário de auto-estima como escritor pra tentar achar um jeito de publicar isso tudo de algum jeito. Mas claro, como autor novato, é meio complicado selecionar. 30 contos é muito? É pouco? O que deve ficar de fora, o que deve entrar? Muito humor? Muito drama? Quem matou Odete Roithman? Ronaldo? E bem, é aí que vocês, fiéis e pacientes leitores desse blog entram.

Desconfio que até o final desse mês todos os contos vão estar terminados (ainda tenho 5 contos para concluir) e eu vou tentar montar um ante-projeto de livro com eles. Assim que essa versão beta estiver pronta eu gostaria de saber quantos de vocês se dispõem a, assim como aquelas pessoas que aceitam tomar choques elétricos em nome da ciência, ler essa versão do livro e me dar algumas opiniões. Vocês vão poder sugerir o que está sobrando, faltando, se está longo demais, pequeno demais, ou mesmo se eu deveria procurar outro hobbie, como a filatelia ou a taxidermia, e deixar isso de escrever para pessoas mais qualificadas.

Então para se candidatar e ter essa chance imperdível de ler em primeira mão um futuro sucesso da literatura brasileira (ou bem menos), deixe apenas um comentário informando isso (pode ser um “eu topo”, “tô dentro” ou “Dado Dolabella traiu o movimento”) e coloque seu email naquele campo do comentário onde pedem que você…humm..coloque o email. E lembrem-se, não é sorteio (sempre quis dizer isso), todos poderão ler.

Os que se aceitarem participar desse verdadeiro projeto Manhattan literário devem receber antes do final do mês um arquivo pdf com o livro e terão, sei lá, um ou dois meses pra ler e dar uma opinião, enviada para minha caixa de email. De posse dessas opiniões eu vou tentar fazer uma versão seguinte que será discutida com meus editores e com minha mãe, que dirá que está tudo lindo, e então começarei a buscar uma editora e, depois de ser rejeitado por várias, tentarei uma edição independente que irá se tornar um calço de mesa na casa de meus amigos mais próximos. Hummm…Ok, não vamos nos apressar: apenas respondam e eu mando o livro pra vocês.

Outra coisa legal: aqui está um caps muito mal feito (por mim) da querida “Tribuna de Cricaré”, o jornal de São Mateus, no Espírito Santo, no qual o meu amigo Thiago conseguiu encaixar algumas colunas minhas e do qual o outro amigo Ulisses me entregou algumas cópias, provando que sim, eu sou uma quase sub-celebridade em São Mateus e Goiânia, o que me faz pensar em duas coisas: a) se a Record São Mateus resolver fazer sua versão da “Fazenda” eu estou famoso o bastante pra entrar?;  b) Por que as pessoas gostam mais de mim nas cidades que eu não freqüento?

Atualização: Consegui terminar mais um conto, chamado “Trabalho de melhor amigo”. Agora só faltam “Um estudo em vermelho. Com sardas”, “A cruel e vingativa traição de Heitor S. Rodrigues”, “Weezer” e “Formato mínimo”.

Atualização 2: Terminei também “A cruel e vingativa traição de Heitor S. Rodrigues”, desisti de “Formato mínimo” porque já tinha escrito um outro conto muito parecido e agora estou mexendo nos dois que faltam.

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